Golpista russo roubou bilhões do sistema colombiano de apostas esportivas online

A organização teria movimentado ilicitamente mais de 1.600 milhões de pesos em dois anos.

A Procuradoria Geral da República, por meio do CTI, obteve fartas provas para demonstrar a existência de um grupo criminoso organizado que seria responsável por fraudes no sistema de apostas esportivas online, obtendo lucros milionários e movimentando recursos em diversas atividades.

Sete pessoas fariam parte dessa rede ilegal, incluindo o suposto coordenador de todas as operações ilegais. Este é um cidadão russo, que entrou na Colômbia em 2017.

No decurso da investigação apurou-se que a organização teria tido um modelo ilegal em que, inicialmente, contactava e convencia diferentes pessoas a entregarem dados pessoais para criarem perfis em casas de apostas virtuais, contas bancárias e e-mails.

Em seguida, cada um dos usuários online recebeu ordens de pagamento da Europa. Os recursos, presumivelmente, foram destinados a fazer apostas fraudulentas em diferentes torneios esportivos do mundo. Os investimentos seriam dirigidos pelos líderes designados na Rússia e em outros países, em nome dos correntistas.

Por fim, a estrutura acompanhou os ganhadores das apostas para reivindicar as somas definidas como prêmios. Todos os andaimes, ao que parece, geraram lucros de 115% e 220%. As evidências indicam que mais de 1.600 milhões de pesos foram movimentados desde outubro de 2020.

Por estos hechos, investigadores del CTI de la Fiscalía, en un trabajo articulado con el Ejército Nacional, capturaron a los siete supuestos integrantes de la red, en diligencias de registro y allanamiento cumplidas en las localidades de Engativá y Suba, en el occidente y noroccidente de Bogotá.

O Ministério Público acusou os detidos dos crimes de: formação de quadrilha agravada, transferência não consensual de bens em modo de massa e acesso abusivo a sistemas informáticos.

Três dos réus aceitaram as acusações, são eles: Giovanna Edilma Gutiérrez Gómez, Mauricio García-Herreros Borda e Ana María Gutiérrez Gómez.

Os outros investigados rejeitou as declarações do Ministério Público, são eles: o cidadão russo Sergei Vagin, Gina Paola García-Herreros Borda, Cristian Leonardo Reyes Muñoz e Jorge Antonio Casas León.

Todos receberam medidas privativas de liberdade. Seis na prisão; enquanto Ana María Gutiérrez deve permanecer no local de residência.